Os casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes são uma barbárie que acontece diariamente no Brasil, mas se exacerba nos grandes eventos e nas festas populares, como o carnaval, que já toma conta do país. São uma atrocidade que tem de ser enfrentada por todos nós: família, sociedade e Estado.
O abuso sexual, na imensa maioria das vezes, é cometido por familiar ou pessoa conhecida da vítima — ou seja, quem detém a confiança do menino ou da menina, o que torna o crime ainda mais sórdido. A exploração, por sua vez, ocorre quando crianças ou adolescentes são usados para fins sexuais que visam a obtenção de lucro.
Seja qual for o tipo, porém, meninos e meninas são sempre vítimas. Sempre. Não existe "consentimento". O adulto é, invariavelmente, o criminoso. Portanto, quem sabe, suspeita ou venha a presenciar violência sexual contra esse grupo tem o dever de denunciar. Não é uma opção levar o caso às autoridades, é uma obrigação. Além do Disque 100, há outros meios de relatar a ocorrência: conselho tutelar, Polícia Civil e delegacias especializadas, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Quem se omite também comete crime.
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2023/02/5074056-artigo-perigo-maior-no-carnaval.html
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